sábado, 12 de dezembro de 2009

Fábrica da Olisur ao entorno, de GH+A, no Chile

Por Guilherme Motta



Um olival de 1,2 mil hectares cerca a fábrica de azeite Olisur, na região do Vale Central do Chile, a 200 km de Santiago. Inspirador, o sítio despertou no arquiteto Guillermo Hevia a intenção de criar um edifício que incorporasse aspectos marcantes da paisagem local.



"A Olisur se incorpora à paisagem trazendo baixo impacto ambiental", explica Hevia, que define a linguagem arquitetônica da obra como "eclética e consciente". "Na arquitetura, os sentidos e capacidades levam ao feito criativo. Valorizo a espontaneidade e a intuição, desde que provida de carga intelectual", afirma o arquiteto. Nesse sentido, a paisagem local, repleta de oliveiras de diferentes espécies e cores, alimentou sua intuição.


"A idéia era criar um edifício que nascesse da terra", explica o chileno, referindo-se às linhas inclinadas que cortam verticalmente as fachadas da edificação principal. Elas são configuradas por delgados elementos verticais de madeira laminada (pinus radiata), que remetem, na forma, a aspectos da arquitetura vernacular da região. O pinus também compõe a estrutura da cobertura do moinho de azeite, assim como pilares, vigas e o fechamento do prédio administrativo, o volume menor, adjacente à fábrica.

Ficha Técnica
Nome: Fábrica de aezeite Olisur
Autor: Arquitetura Guillermo Hevia (GH+A)
Local: Fundo San José de Marchigüe, comuna La Estrella, VI Región, Chile
Fonte: Revista AU, Edição 189, Dezembro 2009, págs. 68-73





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