O projeto queria inovar no sentido de dar o tom de contemporaneidade em meio aos prédios mais antigos. A nada convencional idéia de abrir um clube de canoagem, tido como uma prática elitista, procurou aproximar o esporte da população.
À beira do Rio Charles, os dois prédios, um de madeira e outro de vidro, comportam cerca de 170 canoas e outros acomodações auxiliares. O capital restrito ocasionou no uso também da madeira ao invés de vidro unicamente. A volumetria baixa e linear acompanha a tipologia local, o uso de placas sólidas na vertical que cobrem a fachada visam oferecer sombra e ao mesmo tempo ventilação às aberturas do prédio.
O segundo prédio em steel-frame e vedos em vidro e fibra de carbono permitem a ventilação e iluminação natural.
Do ponto de vista da sustentabilidade, o prédio possui um sistema geotérmico que aquece e resfria o ambiente e há o aproveitamento da água da chuva para reuso, a princípio o projeto não buscava certificado LEED, e sim baratear seus custos com manutenção.
Ficha Técnica
Nome: Community Rowing Boathouse
Arquiteto: Anmahian Winton Architects
Local: Boston, Estados Unidos.
Ano: 2008
Tema: Sede do Centro Comunitário de canoagem
Fonte: Architectural Record, The McGraw-Hill Companies, Nova Iorque, Outubro 2009, pg. 108-111.
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