sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

8ª Bienal de Arquitetura de São Paulo


Exposição de Hong Kong

por Carla Rossito, Frederico Costa e Lara Santos






A exposição chinesa na 8ª Bienal de Arquitetura de São Paulo pareceu expressar evidentemente a situação da China no contexto mundial. Ou melhor, de Hong Kong como aparece no próprio site do evento. Entre poucos países, era o único asiático e com uma curadoria relativamente simples, ocultava sobre o plano de mesas de luz trabalhos de alta tecnologia.

Os trabalhos que mais chamavam atenção, até pelo fato de estarem sobre as mesas de luz, eram as maquetes obtidas dos processos de fabricação digital como a prototipagem rápida. Eram os trabalhos que mais se aproximavam conceitualmente de nossa proposta de composição durante a disciplina, pois tratava de variações em padrões. Entretanto, nosso trabalho visava mais uma variação programática do que formal. No caso de Hong Kong, a experimentação formal era exclusiva e incessante. Tanto de objetos esculturais com devir arquitetônico quanto de simulações de volumetrias arquitetônicas em ambientes urbanos simulados que sugeriam composições na escala de vários quarteirões.


Por fim, os estudos teóricos mais exclusivamente urbanísticos que pareciam estar em busca de um alto conhecimento, uma tentativa de se auto avaliar e compreender o fenômeno urbano impressionante que se tornou a região do Delta do Rio das Pérolas e talvez determinar diretrizes conceituais para esse crescimento como foi o caso do trabalho denominado “Nova Cidade Radiante”. É sem dúvida um grande desafio para a arquitetura (não só nos grandes aglomerados urbanos, mas sobretudo neles) dar as diretrizes para esse fenômeno urbano que está fora do controle de qualquer uma das categorias e instancias que dividem com ela a função de construir a cidade.

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