A metodologia contemporânea do projetar arquitetônico resulta da análise e consideração de diversas áreas de conhecimento e diretrizes/fatores, que organizados segundo critérios conceituais, possibilitam diversas expressões formais.
Isso porque não existe uma linearidade de raciocínio projetual metodológico a ser seguido, e sim o resultado do estudo da multiplicidade de saberes necessários para a criação de critérios considerados no método de projeto. Questões basicamente vistas como usos, funções, usuários, legislações e acessibilidade, são ampliadas pela consideração do olhar para o entorno, história local e cultura da sociedade, que permitem uma adequação maior do método e do projeto com a dinâmica social atual.
Dessa forma, se consegue criar a base de expressão formal que guiará a formatação do projeto, direcionando-a na busca por determinadas sensações que se possa proporcionar ao usuário final. Como a Casa Poli no Chile (escritório PVE), que permite a experimentação das finalidades artísticas subjetivas do projeto, apresentando percursos que ampliam a gama sensorial do usuário, proporcionada pelo emprego de cheios e vazios que enquadram a paisagem única do local de implantação. Nota-se que os esquemas de estudo das aberturas, usos e caminhos da residência levaram em consideração todos os fatores que permitem a criação de uma metodologia de projeto, como citado anteriormente.

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