quarta-feira, 4 de novembro de 2009

CENTRO DE INTERPETRAÇÃO DA PAISAGEM, FABRIANO (2003); EDUARDO ARROYO



por Caroline Thomaz

A configuração espacial desse projeto foi pensada de modo a ser capaz de absorver as variações de uma paisagem concreta, que estimulasse a sensibilidade e que possibilitasse o alcance de um alto grau de interação e compreensão do mesmo. Desse modo foi projetado um conjunto de potencializadores da paisagem que possibilitassem a percepção do tempo e a influência disso diariamente.
A intervenção consiste em tornar visível o invisível, classificando partes do local como estimulantes de determinado aspecto sensorial, a arquitetura atua potencializando as condições e isolando o resto. É uma obra composta de uma série de mapas sensíveis que filtram nosso interesse pela paisagem. A definição da geometria da arquitetura aparece ao precisar da distância e posição de cada fragmento. As mudanças de luminosidade ou as diferentes incidências do vento nas plantações, estão relacionadas aos quartos de certa permanência usos de máxima atenção, as mudanças invisíveis de som durante o dia ou a fragancia da brisa noturna com estada prolongada e de descanso da nossa atenção.
A arquitetura nesse projeto atua como mecanismo de relação com o que existe e que classifica as propriedades em uma organização centrípeta em vista da paisagem gerada que sem dúvida provoca a percepção positiva de qualquer visitante

Ficha técnica:

Arquiteto: Eduardo Arroyo
Local: Le Marche, Itália
Ano projeto: 2003
Referência:2G n° 41


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